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Histórico-Artístico

QUINTA DA ALEGRIA

Serra de Sintra

Património na área da Paisagem Cultural de Sintra

A primeira notícia acerca da Quinta da Alegria remonta a 1783, quando era propriedade de Daniel Gildemeester que, alguns anos depois, haveria de construir, nas imediações, o neoclássico palácio de Seteais. Entretanto, esta propriedade transitaria, ainda nos finais de setecentos, para a posse de Manuel de Castro Guimarães, e, depois, na viragem do século, era pertença de João António Lopes Fernandes que ali terá realizado avultadas obras.

O palacete de vernáculo erudito, integra-se no contexto da designada arquitetura pombalina, com as suas fachadas sóbrias ritmadas por janelas e portas-janelas com varandins assentes em cachorros e anteparas em ferro forjado. Uma expressiva cornija percorre o beirado simples da cobertura em telha portuguesa, de onde emergem janelas de mansarda enquadradas por volutas pouco desenvolvidas. Os jardins foram estruturados num patamar inferior ao do rossio de acesso à casa.

QUINTA DA ALEGRIA (Estate)

Sintra Mountain Range

Heritage in the Cultural Landscape of Sintra

The first reference to the Quinta da Alegria dates back to 1783, when it was owned by Daniel Gildemeester who, several years later, was to build the neoclassical palace of Seteais in the vicinity. The ownership of this property was, in the meantime, transferred to Manuel de Castro Guimarães at the end of the 18th century and then, at the turn of the century, to João António Lopes Fernandes who carried out major repairs on it.

The palace’s “erudite vernacular” style is what is referred to as Pombaline architecture, with its sober façades interspersed by windows and window doors whose narrow balconies rest atop modillions and wrought iron balusters. An expressive cornice runs along the simple edge of the Portuguese tiled roof with its mansard windows and small, relatively underdeveloped volutes. The gardens were structured on a lower level than the concourse leading to the palace’s entrance.