O Convento da Trindade é mais um dos monumentos que marcam a arquitetura religiosa da serra de Sintra. Instalado, como que recolhido, num dos vales da serra voltados a Norte, oferece aos observadores um cenário pictórico de excelência e, certamente aos religiosos que lá viveram momentos de recolhimento e meditação profunda.
Ler maisA origem do Convento do Carmo, remonta a 1449, quando o sobrinho do Condestável D. Nuno Alvares Pereira, Frei Constantino Pereira deu começo, no Casal da Torre à edificação do cenóbio, num terreno doado àquela Ordem por Mestre Henriques, físico do rei D. Duarte, mas pouco tempo depois do início das obras os monges, ao terem-se apercebido que aquele não era o local indicado para tal construção, abandonaram o inacabado convento e optaram por instalar-se numa outra propriedade que lhes foi concedida por Sebastião Vaz e de sua mulher Inês Esteves, por escritura de 16 de Julho de 1457, atestado pelo tabelião de Sintra Braz Anes.
Ler maisEste singular cenóbio, edificado por entre graníticas penedias e envolto por densa vegetação, foi mandado erigir por D. Álvaro de Castro, em 1560, no cumprimento de um voto de seu pai, o vice-rei da Índia D. João de Castro. Recuperando uma herança do período tardo-medieval, que conferiu à regra franciscana uma importante mística de rigor espiritual e uma vivência firmemente apoiada na pobreza e na mortificação, os freis capuchos levavam naquele fragoso cenóbio uma vida de despojamento e dedicação espiritual, uma espécie de desprendimento terreno que aquele lugar, mágico por natureza, potenciava.
Ler maisO século XVI foi por excelência um período de grande importância para a cultura da Europa ocidental. A descoberta de novos mundos, que se iniciara ainda no século anterior, e as consequências desse importante acontecimento, alteraram para sempre a forma como os europeus viam e viviam o mundo que os rodeava. As casas reais europeias e a nobreza enriquecida rodearam-se de produtos e objetos oriundos ou influenciados pela cultura dos novos mundos descobertos.
Ler maisA Confraria da Santa Casa da Misericórdia de Sintra foi instituída pela rainha D. Catarina, esposa do rei D. João III, entre Março e Julho de 1545. Como benemérita da vila de Sintra – compromisso inerente ao próprio cargo de rainha -, foi responsável por um número considerável de obras operadas no concelho. Uma das acções que patrocinou foi a construção da igreja da Misericórdia de Sintra, por volta do mesmo ano da criação da irmandade, à qual, mais tarde, e por ordem do soberano, se anexou o Hospital do Espírito Santo e a Gafaria.
Ler maisErigida pelo Rei D. Afonso Henriques em 1147-1154, na sequência da reconquista territorial cristã ao domínio militar islâmico, foi alterada especialmente na transição dos séculos. XIII-XIV e sobretudo depois do terramoto de 1755. Acrescentada de uma torre sineira em 1757 com um sino de 1468, é atualmente um austero edifício românico-gótico com portal gótico mainelado e três naves com tramos de arcaria ogival e capiteis finamente lavrados, rematado por uma ábside poligonal frestada, abobadada e contrafortada.
Ler maisA Igreja Paroquial de São Martinho de Sintra é uma circunscrição administrativa eclesiástica secular, fundada em 1147-1154, pelo Rei D. Afonso Henriques, na sequência da reconquista territorial cristã ao domínio militar islâmico, recebendo estatutos em 1283 e aprovados em 1306, confinando, até ao século XX, com as homólogas de São Miguel do Arrabalde, Santa Maria do Arrabalde, São João das Lampas, São João Degolado da Terrugem e Nossa Senhora da Assunção de Colares.
Ler maisA Igreja Paroquial de São Miguel do Arrabalde é uma circunscrição administrativa eclesiástica secular, fundada c. 1147-1154, pelo Rei D. Afonso Henriques, na sequência da reconquista territorial cristã ao domínio militar islâmico, distante uma légua a Norte de Sintra e a Sul de Mafra, e confinante com as de Santa Maria do Arrabalde e Montelavar.
Ler maisNa sequência da conquista de Lisboa aos mouros, por D. Afonso Henriques, no ano de 1147, os infiéis que defendiam a fortaleza de Sintra entregaram-se finalmente e de forma voluntária. O “Castelo dos Mouros”, como hoje é denominado, esteve durante alguns anos, ora sob o domínio muçulmano ora sob o domínio cristão. Não se sabe ao certo a altura da sua construção, contudo, os especialistas, aventam os séculos VIII ou IX como o período provável para a sua edificação.
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