Em cerca de 1890, Frederico Biester convidou o arquiteto José Luís Monteiro, o encenador Luigi Manini, o entalhador Leandro Braga e o ceramista Bordalo Pinheiro para trabalharem no projeto de construção e decoração do chalet que pretendia erigir nas faldas da serra, no termo da Vila de Sintra.
A mansão, então edificada, insere-se no contexto da arquitetura de influência centro e norte europeia, aliás muito em voga no Portugal tardo-oitocentista, como paradigma anacrónico de vilegiatura, nomeadamente em Sintra, Cascais e Estoril.
O Chalet Biester revela-se uma obra eclética, pois os seus autores exploraram magistralmente, não só a arquitetura e decoração interior, oscilando entre um romantismo serôdio e a arte nova, mas também a envolvente paisagística, pois encontra-se num jardim e frondoso parque botânico delineados pelo afamado “jardineiro-paisagista” Nogré.
Circa 1890, Frederico Biester invited the architect José Luís Monteiro, set designer Luigi Manini, wood carver Leandro Braga and ceramist Bordalo Pinheiro to work on a project involving the construction and decoration of a chalet he intended to build on the mountainside at one of the far reaches of the town of Sintra.
The resulting mansion was built in the central and northern European architectural style, which was very much in vogue in late 19th century Portugal, as the anachronic paradigm of a summer residence, in Sintra, Cascais and Estoril.
The Chalet Biester is an eclectic project. Its designers took full advantage not only of its architecture and interior decoration which oscillate between belated romanticism and art-nouveau but also its surrounding landscape, as it is located in a garden and leafy botanical park designed by the famous landscape gardener Nogré.