Arquitetura Áulica

Apesar das primeiras referências documentais ao Casal de Valmarinha remontarem ao século XVI, a estrutura hoje subsistente e que revela sinais de ruína data já do século XVIII, e enquadra-se na chamada arquitetura pombalina. Acede-se à quinta através de portão inscrito em panos de muro côncavos rematados por pétreas pilatastras encimadas por bolas assentes em bases piramidais.

A mais antiga notícia sobre a Quinta dos Freixos reporta-se a 1733, quando era propriedade do padre Albuquerque; e, esta casa “aninhada” junto à paroquial, terá sido amplamente remodelada depois do terramoto de 1755.

A construção do Palácio dos Melo e Castro (também conhecido por “Castelo Velho”), em Colares, ter-se-á, por ventura, iniciado em cerca de 1620, decerto sobre anciano edifício como o parece comprovar a existência de numerosos fragmentos de pedra com ornamentação quinhentista e mais anciana.

D. Jaime de Melo, 3.º Duque do Cadaval, cedeu uma das suas propriedades na Serra de Sintra a Frederico Ludovice, arquiteto do grandioso Palácio-Convento de Mafra, edificado em estilo barroco no século XVIII.

No Alto de Colares, a marcar o extremo limite Sul da povoação que corresponde à sua cota mais elevada, existe um palacete tardo-setecentista de inspiração italiana. A estrutura do edifício apresenta um tratamento plástico notável pela sua sobriedade. Revela, porém, à semelhança de outros palácios e solares estremenhos.

As origens da Quinta da Arriaga no Pé da Serra, limites de Almoçageme, não se encontram ainda determinadas. Sabe-se, no entanto, que no século XVIII se acrescentou um corpo perpendicular ao primitivo edifício, assim como se erigiu a majestosa escadaria em U voltada para os jardins.

A história da Quinta dos Lagos e da actual estrutura que ali podemos observar está intimamente ligada à do seu promotor Fernando Formigal de Morais, mandada construir por volta de 1907, segundo traço do arquiteto Carlos Parente.

Ir para o topo