O primeiro chalé que se conhece em Portugal foi construído, em 1869, na extremidade meridional do magnífico Parque da Pena para a Condessa d`Edla. Projetado pela própria e inspirado na arquitetura da América do Norte, foi oferecido por D. Fernando II de Saxe-Coburgo, viúvo de D. Maria II, à Condessa d`Edla no mesmo ano em que casaram. A partir daqui a nobreza e a burguesia da alta finança aderem à moda dos chalés e começaram a construir estruturas semelhantes.
A História do Palácio de Monserrate é longa. Tão longa que facilmente nos perdemos e encantamos nos pormenores que em si encerra. Entre proprietários e arrendatários, comerciantes têxteis e homens de letras, foram várias as figuras que contribuíram para o enaltecimento de tão nobre e belo monumento. Em 1790, D. Francisca Xavier Melo e Castro, numa tentativa de promover a utilidade daquele terreno, arrenda a propriedade a Gerard DeVisme, um rico comerciante, detentor do monopólio do pau-brasil, e amigo do Marquês de Pombal.
Este edifício residencial sazonal fora edificado em 1872 como moradia estival do Rei viúvo D. Fernando II de Portugal e de sua segunda esposa, Elisa Frederica Hensler, Condessa de Edla, consorciados em 10 de Junho de 1869. A sua construção como pavilhão de recreio fora realizada pelo mestre-de-obras Gregório, sob a condução gráfica da proprietária, introduzindo assim em Portugal a moda desta tipologia arquitetónica e apresentando uma planta rectangular no rés-do-chão e cruciforme no primeiro piso com uma varanda envolvente.
O majestoso Palácio Nacional de Seteais é, há mais de dois séculos, parte integrante da exuberante paisagem histórico-artística da serra de Sintra. O local onde foi edificado faz dele um autêntico miradouro para a fascinante região saloia e, no seu seguimento, o imenso Oceano Atlântico. Este “glorioso Éden”, como lhe chamou Byron, que de longe se vê pontuado de palácios e castelos, que inevitavelmente nos povoam o imaginário e nos transportam para um conto de fadas ou nos envolvem num sonho que, quem sabe, será ou não real. A articulação entre a obra do Homem e a Natureza que o rodeia harmoniza-se num conjunto único de rara beleza.
Ao contrário de muitos outros palácios e residências nobres que a vila de Sintra viu crescer durante o período da Renascença, o Paço dos Ribafrias não resultou da fortuna de nenhuma grande família. Pelo contrário, o seu promotor, Gaspar Gonçalves, provinha mesmo de origens humildes. Contudo e por merecer a confiança da Casa Real, detinha uma apreciável fortuna pessoal que se avolumou com o passar do tempo.
O Mosteiro de Nossa Senhora da Pena da Serra de Sintra fora uma circunscrição administrativa eclesiástica regular conventual integrante da instituição canónica da Ordem monástica de São Jerónimo, localizada no sítio homónimo da Serra de Sintra e funcionalmente existente entre c. 1511 e 1834. Construído entre 1839 e 1849 por ordem do Rei consorte D. Fernando II (1816-1885), o magnífico Palácio da Pena e o Parque que o rodeia são o expoente máximo do romantismo em Portugal.